Publicado em 17 déc. 2024
A cultura japonesa fascina o Ocidente há séculos. Uma viagem ao país do Sol Nascente irá mergulhá-lo no Japão tradicional com os luxuosos quimonos das gueixas, o ritual codificado da cerimônia do chá, as linhas minimalistas dos jardins zen e a estética depurada das habitações tradicionais. É também uma oportunidade de descobrir toda a filosofia zen que caracteriza a arte de viver japonesa. Mesmo no coração das cidades agitadas, sempre há espaço para a calma e a tradição. Uma viagem ao Japão irá iniciá-lo nesta cultura tão diferente e refinada.
O zen é uma corrente budista que se estabeleceu no Japão no século XII. Simplificando, o objetivo do zen é alcançar o despertar ou a compreensão da natureza fundamental do homem. Esta corrente deu origem a muitas formas de arte, especialmente a arte dos jardins. Jardins propícios ao silêncio e à contemplação.
Inscrito no patrimônio mundial da Unesco, este jardim do século XV, o jardim seco do Templo Ryoan-ji, deixa o visitante em plena contemplação e nada pode perturbar esta vista mineral.
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Situado ao sul de Kyoto, o templo é magnífico com seus numerosos edifícios e seus quatro jardins excepcionais. O templo Tofuku-ji é uma referência no budismo zen no Japão. No outono, o templo é sublimado quando os bordos mudam de cor. O ponto de vista mais bonito para admirar as centenas de momijis (bordos japoneses) é sem dúvida na altura da ponte Tsutenkyo. O Hojo, que é um dos principais edifícios do templo Tofuku-ji fundado em 1235, foi reconstruído em 1890, e os jardins dispostos nos quatro bairros ao redor do edifício Hojo foram criados em 1939 pelo Sr. Mirei Shigemori (um famoso construtor de jardins), que queria expressar a simplicidade do zen na época Kamakura com a construção abstrata das artes modernas.
Este templo ocupa um lugar especial no coração dos japoneses. Assim que você atravessa os portões do templo, o Kôgetsudai surpreende: um monte de areia de dois metros de altura, que lembra o monte Fuji (Fuji-san). O local do Ginkaku-ji é especialmente interessante por seus jardins. O visitante é convidado a subir para melhor admirar lá embaixo: um jardim seco e um magnífico jardim de musgos serpenteiam pela encosta da colina.
Durante uma viagem ao Japão, passar algumas noites em um ryokan é a maneira mais simples de descobrir e apreciar a arte de viver do Japão tradicional. Assim, isso permitirá que você durma da maneira mais japonesa possível: um futão estendido sobre um tatame. Mas a condição para aproveitar bem essa imersão é respeitar algumas regras básicas, como tirar os sapatos antes de entrar no ryokan. Um pequeno hall é reservado para esse fim, onde você encontrará armários para seus sapatos e chinelos que poderá usar no interior. Atenção, no quarto, não se deve andar de chinelos, mas sim descalço. As divisórias são deslizantes e muito leves. A discrição é essencial se você não quiser incomodar seus vizinhos… O ryokan também disponibiliza yukatas (quimonos leves de algodão) para que o hóspede se sinta à vontade. Essas pousadas geralmente oferecem café da manhã e jantar (incluídos no preço).
Se você não tiver a oportunidade de dormir em um ryokan (o que seria uma pena durante uma estadia no Japão), é possível visitar antigas casas restauradas. É outra maneira de absorver os interiores do Japão tradicional.
Em Kanazawa, no bairro de Higashi Chaya, não perca a visita a uma casa de chá convertida em museu. A casa de chá Shima é classificada como patrimônio cultural importante do Japão.
Em Kyoto, existe um lugar pouco conhecido pelos turistas, o monte Higashiyama. Um local magnífico situado a 220 m de altitude oferecendo a mais bela vista para admirar a antiga cidade imperial. Neste local, em 2015, nasceu uma casa de chá de vidro contemporânea: “Kōan” (光庵 “The Shelter of Light”) do designer Yoshioka Tokujin. A obra deveria ser efêmera, mas é um reflexo tão perfeito das origens da cultura japonesa que o projeto foi prolongado sem data de término.
O local se presta perfeitamente à cerimônia do chá, uma arte nascida da apreciação da natureza e de seus ciclos.
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Para chegar lá, será necessário pegar um táxi a partir da cidade.
A cerimônia do chá, também chamada de Sadō, é um ritual estético no qual o chá verde em pó é preparado e degustado. A cerimônia consiste em saborear a bebida, mas também em apreciar toda a experiência através dos cinco sentidos. Assim, do início ao fim, uma série de etapas codificadas são fielmente respeitadas. O anfitrião prepara o chá verde em pó e os convidados recebem essa hospitalidade. Eles respeitam e seguem as regras à medida que a cerimônia se desenrola.
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