Ano Novo em Veneza e nas ilhas da lagoa

Descrição da estadia

Alojamento

Programação da estadia

• dia 1

  Veneza

  

  Pense em guardar sua bagagem na sua chegada a Veneza, pois só as recuperaremos no final da tarde para irmos ao hotel. Recepção às 9h40 no guarda-volumes da estação de Veneza Santa Lucia. Primeira descoberta de Veneza através dos bairros de San Polo e Santa Croce, o Rialto, a igreja dei Frari e a famosa Assunção de Ticiano. Uma infinidade de pequenas praças, igrejas, canais... No final da tarde, traslado de vaporetto para o nosso hotel*** situado na lagoa e instalação no hotel. Tempo de caminhada: cerca de 4 horas. Hospedagem: hotel***. Refeições incluídas: jantar. Refeições não incluídas: café da manhã, almoço.

• dia 2

  Parte sul e leste de Castello, ilhas Murano e ilhas Verdes.

  

  Barco para os cais de San Zaccaria. Após uma rápida olhada na célebre "Ponte dos Suspiros", subiremos os cais em direção a San Francesco della Vigna para chegar ao bairro do Arsenal e seus famosos Leões do Portão de Honra. Visita a este bairro silencioso, afastado das multidões da Praça de São Marcos. Desvio pela pequena ilha de San Pietro di Castello. Ela foi a primeira a ser habitada, pois ficava na entrada da Lagoa, próxima ao mar. A ilha possui uma catedral, construída no século VIII, que esconde o misterioso "Trono de São Pedro" querido por Corto Maltese. Embarque em seguida para Murano, a ilha dos vidreiros, onde faremos um piquenique e visitaremos, entre outros, o museu do vidro assim como a magnífica igreja de Santi Maria e Donato. Demonstração de um soprador de vidro, se possível. Após um pequeno passeio de vaporetto, embarcaremos para a ilha de San Francesco graças a um pequeno barco privado. Visitaremos o claustro e a igreja do convento franciscano. O percurso de barco nos oferece uma visão única da Lagoa, de seus afloramentos de terra pantanosa povoada por miríades de pássaros. Retorno ao hotel. Tempo de caminhada: cerca de 5 horas. Acomodação: hotel***. Refeições incluídas: café da manhã - almoço - jantar.

• dia 3

  Veneza, os sestieri do sul da Sereníssima: Dorsoduro e San Marco.

  

  Começamos este segundo dia de visita a Veneza pelo bairro de San Marco, que abriga os edifícios prestigiosos que atraem os visitantes apaixonados por arte e história, assim como os amantes incondicionais deste fascinante sestiere. Os admiradores desta cidade única talvez não deixem o coração da cidade, hipnotizados pela magnificência arquitetônica do Palácio Ducal, da Basílica, da Piazza San Marco, do alinhamento das Procuratie, da biblioteca Marciana, do museu Correr... sem um aperto no coração. No entanto, este bairro favorito dos Deuses, o mais frequentado de Veneza, possui outras maravilhas, outros segredos, como o teatro La Fenice ou ainda a magnífica escadaria do Palazzo del Bovolo. Visita à basílica de San Marco e aos seus belíssimos mosaicos dos séculos XII e XIII. Depois seguimos para a ilha de San Giorgio Maggiore e sua magnífica igreja palladiana antes de continuar pela ilha da Giudecca para a pausa do almoço. A ilha da Giudecca pertence ao bairro de Dorsoduro do qual é separada por um canal de mais de 300 metros de largura. Ela é a reunião de oito pequenos ilhotes ligados por canais. Sua posição em frente a Veneza faz dela uma magnífica varanda, longe da agitação de San Marco. Depois seguimos, no início da tarde, para o bairro de Dorsoduro. É um bairro antigo onde é agradável passear. Ele ocupa a parte sudoeste da cidade. Bairro elegante, repleto de museus, margeado por muitos cais acolhedores, dotado de campos deliciosos, encimados por igrejas magnificamente decoradas, o Dorsoduro dá a impressão de oferecer apenas maravilhas, especialmente se se tem "o olho da alma". É no rio Trovaso, que atravessa o Dorsoduro, que se reparam e repintam as gôndolas para a próxima temporada... O dia terminará com a visita ao palácio Rezzonico, para perceber o esplendor de uma residência patrícia às margens do Grande Canal. Retorno ao hotel pelo vaporetto n°1 que percorre o Grande Canal. Tempo de caminhada: cerca de 5 horas. Alojamento: hotel***. Refeições incluídas: café da manhã - almoço - jantar.

• dia 4

  O Lido, a ilha de Pellestrina e Chioggia

  

  Após uma pequena parada na ilha do Lido, famosa pela Bienal de Veneza que organiza ali, entre outros eventos culturais, o concurso internacional de arte cinematográfica de Veneza (a Mostra), premiado com o célebre Leão de Ouro, seguiremos para a ilha de Pellestrina (de ônibus e de barco). Magnífico passeio entre o céu e o mar sobre o fino cordão lagunar e suas aldeias de pescadores com atmosfera tranquila, longe da agitação da Sereníssima. Avançando pela vasta extensão de água da Lagoa de Veneza, a silhueta de Pellestrina, amada por Thomas Mann, aparece diante de nossos olhos. Uma faixa de 11 quilômetros, protegida pelos Murazzi, pano de fundo de Veneza, pontuada por pequenas aldeias como Portosecco, San Pietro in Volta e Santa Maria del Mare, com as igrejas de Santa Maria, San Vito e Sant'Antonio, o bairro Zenetti e sua pracinha. Descoberta em seguida de Chioggia, na extremidade sudoeste da Lagoa. Chioggia constitui uma réplica em miniatura de Veneza, com alguns canais, dos quais o principal é o Canal Vena, e ruas estreitas características, as "calli"; os outros três canais são o canal Lusenzo, o canal Lombardo e o canal San Domenico. Retorno ao hotel de vaporetto. Tempo de caminhada: cerca de 5 horas. Acomodação: hotel***. Refeições incluídas: café da manhã - almoço - jantar.

• dia 5

  As ilhas de Burano e Torcello - tarde livre em Veneza

  

  Embarque pela manhã para as ilhas mais ao norte da Lagoa: Burano e Torcello. A Lagoa de Veneza conta com várias dezenas de ilhas, pequenas, mas também por vezes de tamanho considerável. Antes de se instalar nas ilhas Realtine, que hoje formam o centro histórico de Veneza, de onde vem o nome de sua ponte mais famosa, a Rialto, o coração da cidade situava-se em Torcello, a antiga Veneza. Ainda restam ali alguns vestígios arquitetônicos, incluindo uma igreja imponente com seu campanário. No restante, a natureza retomou totalmente o seu lugar e "engoliu" o que os homens ali haviam arduamente construído ao longo dos séculos. O abandono de Torcello está ligado, segundo os historiadores, aos mosquitos. Foram, portanto, esses pequenos animais e as doenças que transmitiam que acabaram com os habitantes dessa antiga Veneza e levaram os venezianos a se fixarem definitivamente nas ilhas Realtine. Veneza continua sendo uma cidade que pulsa ao ritmo de sua Lagoa, de suas marés, de seus humores. É esse caráter marítimo que por muito tempo forjou o destino da Sereníssima, uma república de marinheiros, guerreando e comerciando por todo o Mediterrâneo e além, mas também, mais modestamente, uma cidade de pescadores. E essa história, esses laços privilegiados com a água formaram ao longo dos séculos o caráter particular dos venezianos, deram-lhes essa particularidade própria dos ilhéus de se sentirem diferentes e de protegerem a todo custo sua independência em relação aos do "continente", da "Terra Ferma" como se diz aqui. Durante este dia, ainda mais do que no dia dedicado a Murano, a cidade da Arte do Vidro, você sentirá o particularismo dessas ilhas com Torcello, a cidade fantasma mencionada acima, mas também com Burano, a cidade da renda de charme discreto, uma cidade onde as mulheres, da "maestra" à operária, forjaram toda a história e reputação. No retorno das ilhas, no início da tarde, após atracar nas Fondamente Nuove, nos separaremos até a hora do jantar no hotel. Você poderá aproveitar esse tempo livre para fazer suas compras em Veneza antes da partida do dia seguinte. Não faltam lojas de souvenirs: rendas de Burano, objetos de vidro de Murano, máscaras venezianas... mas atenção às imitações "made in China". Tempo de caminhada: cerca de 3 horas. Hospedagem: hotel***. Refeições incluídas: café da manhã - almoço - jantar.

• dia 6

  Norte de Castello e Cannaregio - Fim da estadia

  

  Depois de deixarmos nossas bagagens na estação Santa Lucia, pegaremos o vaporetto até a Pescheria do Rialto. Após um pequeno passeio por este mercado colorido e animado, atravessaremos o Grande Canal de gôndola para nossa última visita a Veneza, com o norte do Sestiere de Castello e o de Cannaregio. Para aproveitar ao máximo toda a vida veneziana que ali fervilha e a beleza das bancas da Pescheria, iremos diretamente para lá. E como dizem os venezianos, "o peixe tem 24 vidas e perde uma a cada hora". Depois das 11 horas, mesmo que alguns comerciantes ainda estejam lá, as bancas já estão meio vazias e o ambiente já não é o mesmo. Cannaregio é limitado ao norte pela Lagoa até o canal dos Mendicantes. O limite com o Sestiere de Castello é determinado por este canal ao sul até o rio de Santa Marina. Indo para o oeste, o limite segue então este último canal, depois o rio de San Lio e o rio del Fontego dei Tedeschi, que o separa do Sestiere de San Marco, até o Grande Canal. A grande via de água serve de limite com os Sestiere de San Polo e de Santa Croce. O canal principal é o Canal de Cannaregio, que liga o Grande Canal na altura da igreja San Geremia, com a Lagoa. Dois pontes cruzam este canal: a Ponte delle Guglie, cujos quatro cantos são decorados com obeliscos, daí o nome, e a Ponte dei Tre Archi. Esta última construção de três arcos é a única ponte deste estilo em Veneza. Do Campo San Geremia, é fácil atravessar a esbelta ponte delle Guglie e chegar ao Gueto. Instalados ali há mais de cinco séculos, os judeus venezianos fundaram ali suas sinagogas e sua universidade, construindo "uma cidade dentro da cidade". É um bairro bastante sombrio onde os habitantes parecem ter mantido uma atitude reservada. Veneza é ao mesmo tempo uma cidade ocidental e de influência oriental. O domínio que exerceu sobre seus territórios colonizados teve como efeito a mistura de populações de diferentes origens. Diversas tradições se implantaram na vida social e cultural dos venezianos ao longo dos séculos. De todos esses habitantes de origens diversas, os judeus foram certamente os mais perseguidos. Tempo de caminhada: cerca de 4 horas. Refeições incluídas: café da manhã. Refeições não incluídas: almoço - jantar.