#Diversidade de Paisagens
O Chade é um país pouco aberto ao turismo e que, por isso, manteve toda a sua autenticidade. Não há turismo de massas e as pessoas ainda não sentem os seus efeitos negativos. Descobrir o Chade significa, antes de mais, tomar consciência do choque de culturas entre uma população que consegue sobreviver e um estrangeiro que é frequentemente assimilado a uma fonte de rendimento. O ecoturismo é uma solução de futuro adoptada em algumas regiões turísticas do Chade (Zakouma, Léré). Esta solução permite às pessoas preservar melhor o seu ambiente e gerir os seus recursos naturais, ao mesmo tempo que permite aos viajantes responsáveis descobrir os seus espaços de vida.
O Chade é um país pouco aberto ao turismo e que, por isso, manteve toda a sua autenticidade. Não existe turismo de massas e a população ainda não sente os efeitos negativos do mesmo. A maioria dos chadianos é natural no seu comportamento e acolhe com prazer os estrangeiros.
Descobrir o Chade é sobretudo tomar consciência do choque de culturas entre uma população que luta para sobreviver e um estrangeiro frequentemente assimilado a uma fonte de rendimento. O ecoturismo é uma solução para o futuro que tem sido adoptada em algumas regiões turísticas do Chade (Zakouma, Léré). Esta solução permite às populações preservar melhor o seu ambiente e gerir os seus recursos naturais, ao mesmo tempo que permite aos viajantes responsáveis descobrir os seus locais de vida.
A aventura é aventura...
Os que procuram emoção não ficarão decepcionados com a mudança total de cenário que este país oferece. A própria falta de infra-estruturas confere um carácter aventureiro a todos os passos que um turista pode ser levado a dar. Viajar no deserto requer um bom estado físico. As viagens de carro são extenuantes e as distâncias podem ser contadas em horas e não em quilómetros.
A aventura é também bivouac no deserto ou noutro lugar do Chade, e ter a oportunidade de adormecer sob um céu estrelado.
O berço da humanidade
O Chade é desde 19 de Julho de 2001 o berço da humanidade graças à descoberta de Toumai (esperança de vida), o nosso antepassado de 7 milhões de anos de idade. Este tesouro histórico foi descoberto no deserto de Djourab durante uma missão paleontológica liderada por uma equipa de chadianos e colegas franceses. É verdade que quando se conhece o norte do Chade, a sua extrema beleza, a sua história, o seu ambiente em constante mutação, é de bom grado que nos unimos aos cientistas para reconhecer que o cérebro humano nasceu de facto ali. Esta descoberta, que complementa a descoberta de Abel em 1995, um maxilar com cerca de 3,5 milhões de anos, é uma atração definitiva de curiosidade para um público apaixonado pela história da evolução humana. As pinturas rupestres de Ennedi são outro tesouro arqueológico de renome mundial.
Natureza e espaços de cortar a respiração
Devido à sua extensão, o Chade representa a paleta de todas as variações possíveis das muitas faces do deserto: os barkhans deslocados pelo vento da erg de Djourab, os tassilis de Ennedi moldados pela erosão do vento, os oásis verdes de Faya-Largeau e Fada cheios de vida, grutas cobertas de pinturas rupestres, gueltas cavadas por séculos de escoamento...
No centro, você pode caminhar nas montanhas de Guéra e descobrir a rica fauna do Parque Nacional de Zakouma (Salamat). É um dos últimos ecossistemas Sudano-Sahelianos da África Central. O Sul vai fazer descobrir a vegetação florescente da bacia Logone-Chari, os primeiros frutos da floresta equatorial.
Menos conhecido do que alguns países, o Chade é também um paraíso para os ornitólogos, com mais de 300 espécies de aves registadas apenas no Parque Zakouma.
© Dominique Auzias & Jean-Paul Labourdette