Festa de Navruz, Ano Novo oriental

Descrição da estadia

Alojamento

Programação da estadia

• dia 1

  Paris - Tashkent

  

  Voo para Tashkent.

• dia 2

  Descoberta de Tashkent

  

  Recepção no aeroporto de Tashkent pela nossa equipe, seguida de traslado para o hotel para o café da manhã. Em seguida, descoberta da capital uzbeque, situada no cruzamento da "Rota da Seda" e da "Rota do Ouro" vinda da Sibéria. Com seus mercados ao ar livre e parques com vegetação típica dos oásis da região, visita ao museu de Artes Aplicadas, localizado na suntuosa residência do Príncipe Polovstev. Este museu abriga principalmente ricas coleções do artesanato tradicional uzbeque. Depois, descoberta da cidade antiga e do colorido bazar de Tchorsu. Noite em hotel.

• dia 3

  Tashkent - Samarcanda

  

  Transfer matinal até a estação ferroviária para pegar o trem rápido "Affrossiyob" para Samarcanda. Chegada e instalação no hotel, depois visita à cidade. Samarcanda foi o centro do comércio na Rota da Seda; as caravanas vinham da China, Índia, Irã... Foi a principal cidade da antiga Sogdiana e ainda conserva suas fabulosas cúpulas esmaltadas, bem como seus muros e mausoléus de cores vivas. Descoberta em primeiro lugar da necrópole Shah-i-Zinda "Rei vivo"; é uma viela que sobe a colina de Afrossiyob. Ela levava antigamente às portas da cidade antiga. Foi nesta viela que, no século XI, foi construído o mausoléu de Qassim-ibn Abbas. Posteriormente, outros túmulos e mausoléus foram edificados ao redor. Mas durante a invasão dos Mongóis, apenas o mausoléu de Qassim-ibn-Abbas foi poupado. Visita em seguida ao museu de Afrossiyob, depois ao Observatório de Ulugh Beg, construído em 1429. Ulugh Beg trabalhou e ensinou ali com 70 matemáticos e astrônomos. Em 1710, um museu foi inaugurado em homenagem a Ulugh Beg e ali se conservam as cópias das tábuas sultanianas e suas traduções. Após o almoço no restaurante típico Karimbek, continuação da visita em direção à mesquita Bibi Khanum, que Tamerlão mandou construir em 1399 dando-lhe o nome de sua esposa. Em seguida, chegará à maior praça da Ásia Central, a praça de Reghistan. Seu nome significa "praça arenosa" em persa; ela é delimitada por três madraças: a de Ulugh Beg, a de Tilla Kori e a de Cher Dor. Jantar no restaurante "Platane". Noite no hotel. Duração das visitas: o dia todo.

• dia 4

  Samarcanda - Vila de Kounghirot - Samarcanda

  

  Partida para a pequena aldeia de Kounghirot; passagem por Konigil onde visitaremos uma oficina de papel de seda. Descoberta de todo o processo de fabricação, desde a matéria-prima até o trabalho finalizado. Continuação para a aldeia de Kounghirot onde seremos recebidos por uma família que prepara a festa de Navruz. Assistiremos, em sua companhia, à preparação do Soumalak, prato principal tradicional confeccionado durante este evento. Em seguida, degustaremos diversos pratos da primavera. Descoberta da aldeia e participação, junto com os habitantes, na festa de Navruz, com demonstrações de cantos e danças tradicionais da região. Retorno a Samarcanda no final da tarde e jantar em um restaurante local. Noite em hotel. Duração das visitas: o dia todo.

• dia 5

  Samarcanda - Festa de Navruz (2º dia de festa)

  

  21 de março é a festa de Navruz, o Ano Novo oriental, o dia do equinócio da primavera. No parque central de Samarcanda, é junto com os habitantes da cidade que descobriremos as tradições ancestrais da Ásia Central, onde se misturam trajes e danças folclóricas, lutas de kourash, rinhas de galos, competições culinárias, mas também o famoso bouzkachi, uma espetacular competição equestre vinda dos tempos antigos. Também degustaremos pratos tradicionais preparados apenas uma vez por ano por ocasião deste evento. Após o almoço em um restaurante local, continuação das visitas à cidade com o conjunto arquitetônico Nodir Devonbeji, o mausoléu Ishratkhona, construído na segunda metade do século XV por Tamerlão. Ishratkhona tornou-se o sepulcro das mulheres e crianças descendentes dos Timúridas (povo de Tamerlão). Continuação da descoberta de Samarcanda com o local sagrado Kodja Abdou Daroun, um verdadeiro refúgio de paz com seus jardins e seu grande lago rodeado de grandes árvores; chegada em seguida ao mausoléu de São Daniel, cujo corpo Tamerlão trouxe da Pérsia por volta de 1400 e colocou neste mausoléu que hoje leva seu nome. Jantar em um restaurante local e depois retorno ao hotel. Duração das visitas: O dia todo. Nota: Mesmo que a data do Navruz seja fixada em 21 de março, esta festa dura uma semana. Em Samarcanda, este evento muitas vezes ocorre antes (ou seja, nos dias 18, 19 ou 20). É impossível conhecer precisamente esta data; ela é decidida três dias antes, de acordo com o clima! Por isso, o programa poderá sofrer alguns ajustes para que você possa viver plenamente esta festa; nesse momento, as visitas às cidades caravaneiras serão todas respeitadas, mas talvez em uma ordem diferente da mencionada no programa.

• dia 6

  Samarcanda - Chakhrisabz - Samarcanda

  

  Partida para Chakhrisabz, a antiga Kech sogdiana situada ao pé das montanhas Zerafshan. Chakhrisabz viu nascer Tamerlão em 1336. Esta bela pequena cidade, com seu bazar colorido, também está repleta de palácios e mausoléus. Visita ao Palácio Branco, também chamado Ak Sarai (século XIV); os impressionantes vestígios do palácio oferecem um imenso portal de entrada com faianças sublimes. Descoberta também da mesquita Kok Goumbaz (1436), assim chamada por causa de sua magnífica cúpula azul; visita à mesquita Khazret Imam e ao mausoléu Gumbazi Seidan. Gumbazi Seidan foi construído por Ulugh Beg em 1437 para sua família. Tem forma quadrada e se assemelha estranhamente à mesquita que fica em frente. Almoço no restaurante familiar "chez Alicher" e depois retorno a Samarcanda. No caminho, parada na aldeia de Arabbandi para visitar uma família que fabrica kilims tradicionais (tapetes). Jantar em casa de moradores locais e depois retorno ao hotel em Samarcanda. Duração das visitas: o dia todo. Nota: Pode acontecer que, no caminho de Samarcanda a Chakhrisabz, nos deparemos com a famosa competição equestre chamada "Bouzkachi"; se for o caso, assistiremos, pois nem os locais nem as datas deste jogo ancestral são decididos com antecedência. Mas durante o período de Navruz, há grandes chances de que este jogo aconteça nesta região.

• dia 7

  Samarcanda - Gijduvan - Bucara

  

  Partida para Bukhara, a famosa cidade que faz parte das três cidades emblemáticas da Rota da Seda. Antes de chegar a Bukhara, faremos uma parada no mausoléu de Ismail Al Boukhaiy, um dos maiores sábios do ano 870 d.C.; depois faremos uma segunda parada em Karmana para descobrir as ruínas do caravançarai de Malik Robot e Sardoba, com sua fonte de água situada na rota das caravanas. Também visitaremos o oleiro da aldeia de Gijduvan, onde almoçaremos e conheceremos seu ofício em seu ateliê. Continuação da viagem para Bukhara, chegada no meio da tarde; instalação no hotel e depois primeiro passeio/descoberta da cidade. Serão necessários dois dias inteiros para contemplar os 140 monumentos fabulosos desta cidade de caravanas. No século X, foi um importante centro religioso e intelectual muçulmano sob o reinado dos Samânidas. Depois foi destruída pelos Mongóis e, posteriormente, restaurada por Tamerlão. Descoberta desta evolução arquitetônica: samânida, seljúcida, timúrida e depois cheibanida, que nos deixou este oceano de cúpulas turquesa, minaretes esguios, madraçais, mausoléus e mesquitas com imponentes fachadas de cerâmica em todos os tons de azul. Faremos uma primeira parada no mausoléu Magoki Attari, construído sobre as ruínas de um templo zoroastriano; é a mesquita mais antiga de Bukhara. Em seguida, visita à madraçal Tim Abdoullakhan, que faz parte do conjunto das madraçais Koch; sua orientação não é para Meca, mas de acordo com os pontos cardeais. Continuação pelo mercado de Toki Telpakfourouchon (mercado dos chapeleiros), depois pelo dos cambistas, Toki Sarrafon. Jantar em um restaurante local, noite em hotel. Duração das visitas: o dia todo.

• dia 8

  Bukhara

  

  Descoberta pela manhã do mausoléu dos Samânidas (século XI), o edifício mais antigo de Bucara, também chamado de mausoléu de Ismail Samani. Continuação pelo mausoléu Tchashmai Ayub, também chamado de "Fonte de Jó", famoso por curar doenças de pele. Descoberta também do museu da água. A visita continua pelo bazar, um conjunto de cúpulas comerciais construídas no século XVI, depois chegada à mesquita Bolo Khaous (século XVII) e à cidadela de Ark, outrora residência do Emir. Almoço em um restaurante local (a casa de chá), depois continuação das visitas com a madraça Nodirdevon Begi e Koukaldosh. Descoberta em seguida das madraças Ulughbek e Abdoulazizkhan. Chegada ao conjunto Povi Kalon com sua mesquita, seu minarete e sua madraça Mir Arab. Jantar na cidade em um restaurante local, noite em hotel. Duração das visitas: O dia todo.

• dia 9

  Bukhara

  

  Partimos para fora da cidade e fazemos uma excursão "extramuros" para descobrir o conjunto arquitetônico Bakhouddin Naqshbandi, com os famosos túmulos da dinastia dos Samânidas e suas mesquitas do século XIX. Após descobrir o palácio de verão dos Emires Sitorai Mokhi Khossa, retorno à cidade e depois almoço em um restaurante local. Conforme a disponibilidade, certamente assistiremos a um concerto folclórico de Bukhara. Jantar na cidade em um restaurante local, noite no hotel.

• dia 10

  Boukhara - Khiva

  

  Partida de Bucara e travessia da estepe árida num primeiro momento, depois o deserto de areias vermelhas de Kizil Kum nos imporá suas grandes extensões, atravessadas pelas águas azuis do rio Amu Daria, outrora chamado rio Oxus de Alexandre, o Grande. Chegada a Khiva no final da tarde. Jantar e noite no hotel.

• dia 11

  Khiva - Ourguentch - Tashkent

  

  A cidade de Khiva é o oásis mais isolado da antiga Rota da Seda; ela permanece intacta até hoje. Khiva foi um dos maiores mercados de toda a Ásia Central. A cidade interior, Itchan Kala, é hoje um verdadeiro museu a céu aberto onde se revelam mesquitas, madraças, mausoléus e outros caravançarais. Khiva possui muitos monumentos, é certo, mas também detém um complexo arquitetônico único na Ásia Central. As antigas tradições ainda estão presentes e o visitante, ao entrar em Khiva, sente-se imediatamente transportado para outra época, no tempo dos milagres e miragens. As muralhas de argila rosa que cercam esta cidade lendária abrigaram muitos sábios como Avicena, o grande médico e filósofo, ou Al Khawarizmi, o pai dos logaritmos. Descoberta do minarete truncado de Kalta Minor, que ergue ao céu o intricado padrão de suas cerâmicas de tons azuis; a mesquita Djuma, apoiada em suas 218 colunas de madeira finamente decoradas; o palácio de Tach Khaouli, com seu famoso harém que reflete bem a opulência e extravagância dos potentados da época; as muralhas de Kounia Ark e a antiga cidadela que dominam a cidade-museu e seus monumentos. Continuação das visitas com o mausoléu de Pahlavon Mahmoud, a madraça Islamkhodja com seu minarete, o bazar, a madraça Koutloug Inak Mourad e a residência dos Khans: Kukhana Ark, assim como o museu Khoudoyberdi Devonov, o primeiro fotógrafo uzbeque. Se o tempo permitir, jantar ao ar livre, na casa de chá, no magnífico cenário do minarete Kalta Minor. Em seguida, traslado ao aeroporto para o voo para Tashkent, depois instalação no hotel.

• dia 12

  Tashkent - Paris

  Após o café da manhã, se os horários de voo permitirem, visita à cidade velha com a madraça Koukeldash, que significa "amigo do coração". Era assim que se chamavam os dignitários de confiança do sultão. Trata-se da mais importante das 23 madraças que Tashkent abriga em seus muros. Em seguida, descoberta da madraça Barak Khan, do mausoléu Kaffal Chachi (Abu Shashi), doutor do Islã, filósofo e poeta que viveu de 904 a 979, e que foi um dos primeiros profetas islâmicos locais. Também será possível contemplar o Corão de Ousman, um dos exemplares mais antigos do mundo, que a mesquita do centro Khazrat Imam abriga. Almoço no restaurante, depois continuação das visitas à tarde, especialmente com um passeio e descoberta do bazar Tchorsu. Após o jantar, traslado ao aeroporto e voo para a França.