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Aninhado como um diamante entre os Estados de Sabah e Sarawak, o pequeno Sultanato de Brunei Darussalam é uma nação pacífica e próspera que há séculos goza de abundância de recursos naturais para garantir o bem-estar do seu povo. Densamente coberto por florestas tropicais ricas em flora e fauna exóticas (o sultanato nunca incentivou o comércio da madeira, ao contrário do resto do Bornéu, o que explica que 75% do seu território esteja coberto por densas florestas), o Brunei, por muito pequeno que seja, é um verdadeiro paraíso para os viajantes que amam a natureza. No entanto, isto só é possível se estiver disposto a cumprir certas regras que podem ser bastante dolorosas para os visitantes. Nos últimos anos, as leis tornaram-se de facto mais rigorosas com a lei Sharia introduzida em Maio de 2014, sem razão aparente (uma decisão aparentemente unilateral do Sultão), e há muitas proibições, ao ponto de os malaios que vivem em Sarawak ou Sabah vos dizerem que o Sultanato do Brunei está a andar para trás. A ser continuado ao longo do tempo. Face à desflorestação crescente de Sabah e Sarawak do lado da Malásia, mas também de Kalimantan do lado da Indonésia, o Brunei aparece como o bom aluno de Bornéu. A sua pequena dimensão e as suas boas infra-estruturas rodoviárias e turísticas permitem desfrutar de uma natureza no seu estado bruto e ainda relativamente pouco explorada em comparação com os turistas que preferem o vizinho malaio. Facilmente acessível a partir da Malásia e de Singapura, oferece condições bastante confortáveis para uma estadia. Alguns sítios culturais também merecem um desvio e os museus do Bandar Seri Begawan, a capital, oferecem um mergulho fascinante na história e costumes deste sultanato, que foi durante muito tempo o prestígio do Bornéu antes de dar lugar aos Rajás Brancos e finalmente conquistar a sua independência em 1984. Em suma, uma curta escapadela de dois ou três dias justifica-se plenamente se se estiver na região, quanto mais não seja para dizer que se pôs os pés num país pouco visitado.